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Brasil Recisão

Demissão silenciosa afeta produtividade e já custa 9% do PIB global

Falta de engajamento nas empresas revela mudanças nas relações de trabalho e exige nova postura de líderes para reter talentos

05/05/2025 05h15
Por: Redação Fonte: Redação com informações da Assessoria de Comunicação
Foto: Assessoria de Comunicação
Foto: Assessoria de Comunicação

A “demissão silenciosa” (ou quiet quitting) está longe de ser um fenômeno isolado. De acordo com o relatório State of the Global Workplace 2024, da consultoria Gallup, 62% dos trabalhadores no mundo estão desengajados, e 15% afirmam estar ativamente desconectados do trabalho. Essa baixa motivação impacta diretamente a economia, com prejuízo estimado de US$ 8,9 trilhões, o equivalente a 9% do PIB global.

No Brasil, o cenário é igualmente preocupante: 46% dos trabalhadores dizem estar estressados, 25% tristes e 18% sentem raiva no ambiente de trabalho. Para Cláudia Cardoso, professora de RH e Psicologia, esse comportamento cresceu após a pandemia, como uma forma de impor limites entre vida pessoal e profissional. “Hoje, o funcionário busca equilíbrio e não aceita mais a cultura da sobrecarga”, afirma.

Cláudia alerta que a falta de preparo das lideranças contribui para o problema. “Muitos gestores têm boa formação técnica, mas não sabem lidar com pessoas. A ausência de escuta, reconhecimento e flexibilidade afasta talentos e aumenta a rotatividade.” Ela destaca que as novas gerações valorizam empresas com propósito, ambiente saudável e oportunidades reais de crescimento.

Outro ponto crítico é a ausência de feedback e reconhecimento. “A média de permanência em um emprego caiu para cerca de três anos. Para reter profissionais, é preciso investir em comunicação clara, planos de carreira e capacitação”, explica a especialista. Segundo ela, lideranças humanizadas e estratégias de valorização são indispensáveis para manter a equipe engajada.

Ferramentas como pesquisa de clima organizacional podem ajudar a diagnosticar e corrigir falhas no ambiente de trabalho. Mas Cláudia ressalta: “Não adianta ouvir e não agir. É preciso traduzir os dados em mudanças práticas, como políticas de diversidade, apoio psicológico, benefícios relevantes e equilíbrio entre trabalho e vida pessoal”.

A especialista reforça que o capital humano precisa estar no centro das decisões. “Funcionários querem ser ouvidos, reconhecidos e bem cuidados. Esse é o caminho para reverter o desengajamento e garantir produtividade e inovação no longo prazo.”

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Sobre o município
Goiânia é um município brasileiro, capital do estado de Goiás. Fica a 209 km de Brasília, a capital do Brasil. Com uma área de aproximadamente 728,296 km², possui uma geografia contínua, com poucos morros, e caracterizada por ser uma região do Planalto Central do Brasil. É a segunda cidade mais populosa do Centro-Oeste, sendo superada apenas por Brasília. É um importante polo econômico da região, considerada estratégica para áreas como indústria, medicina, moda e agricultura.
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