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Brasil Cuidado

Uso incorreto de medicamentos e descarte irregular preocupam autoridades de saúde

Automedicação atinge quase 90% dos brasileiros e descarte inadequado de remédios ameaça meio ambiente e saúde pública

02/05/2025 12h06
Por: Redação Fonte: Redação com informações da Assessoria de Comunicação
Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

O uso inadequado de medicamentos segue sendo um dos principais desafios para a saúde pública no Brasil. A automedicação, impulsionada pela desinformação e pela facilidade de acesso a medicamentos, alcança patamares alarmantes. Dados recentes indicam que 89% dos brasileiros se automedicam, muitas vezes sem qualquer orientação profissional.

A prática, além de perigosa, pode agravar doenças e mascarar sintomas graves. Especialistas alertam que tomar medicamentos sem prescrição pode causar reações adversas, intoxicações e atrasar o diagnóstico de enfermidades sérias, como infecções ou até acidentes vasculares cerebrais. “Dor de cabeça, por exemplo, pode ter dezenas de causas diferentes. Tratar sem investigar é um risco real à vida”, afirma uma farmacêutica com experiência em educação em saúde.

Outro problema sério é o descarte inadequado de medicamentos vencidos ou não utilizados. Jogar comprimidos no lixo comum ou no vaso sanitário contribui para a contaminação do solo e da água. O correto é descartá-los em pontos de coleta específicos, como farmácias e unidades de saúde que participam de programas de logística reversa.

Acumular medicamentos em casa também representa riscos, principalmente para crianças e idosos, que podem ingerir remédios por engano. Especialistas recomendam comprar apenas a quantidade necessária e manter os produtos sempre fora do alcance de pessoas vulneráveis.

A desinformação sobre o uso de remédios é considerada, inclusive, uma ameaça global. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já classificou a circulação de informações falsas na internet como um dos principais riscos à saúde pública. Por isso, campanhas educativas, acesso ampliado ao Sistema Único de Saúde (SUS) e a orientação de profissionais farmacêuticos são estratégias urgentes para conter o problema.

Iniciativas públicas e privadas têm buscado ampliar o número de pontos de coleta e conscientizar a população. No entanto, especialistas reforçam: além da estrutura, é preciso que os cidadãos mudem hábitos e compreendam que medicamento, por mais comum que pareça, é uma substância com alto potencial de risco.

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É a capital federal do Brasil e a sede de governo do Distrito Federal. Está localizada na região Centro-Oeste do país, ao longo da região geográfica conhecida como Planalto Central. Segundo o (IBGE)/2022, sua população é de 2.817.381 habitantes, sendo, a terceira cidade mais populosa do país, fora a região metropolitana. Sede dos três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário. É também a quinta concentração urbana mais populosa do Brasil e a maior cidade do mundo construída no século XX.
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