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Prefeitura planeja gerar R$ 1 bilhão anualmente para investir em obras na cidade

Secretário da Fazenda explica que 2025 é um ano atípico, já que a atual administração trabalha para sanar problemas herdados da administração anterior

11/03/2025 16h39
Por: Redação Fonte: Josiane Coutinho
Foto: Assessoria de Comunicação
Foto: Assessoria de Comunicação

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria da Fazenda (Sefaz), trabalha com a meta de formar uma poupança para investir na cidade. De acordo com o titular da pasta, Valdivino de Oliveira, o objetivo é gerar uma economia anual de pelo menos R$ 1 bilhão para investimentos em obras e melhorias na infraestrutura da cidade, com o objetivo de proporcionar um melhor atendimento às necessidades da população e promover o desenvolvimento local. 

Valdivino explica que 2025 é um ano atípico, já que a atual administração trabalha para sanar problemas herdados da administração anterior, portanto, possivelmente não haverá como investir no R$ 1 bilhão. “Entretanto, somados os recursos contratados com operações de crédito, nós podemos ultrapassar esse valor em investimento”, afirma. 

O secretário lembra que a nota de capacidade de pagamento do município, avaliada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), caiu de A para C. Isso significa que, sem a garantia do governo federal, eventuais aquisições de empréstimos serão tomadas com juros mais altos. “A administração passada gastou mais de 85% em suas despesas correntes (de custeio), chegando a 97%, o que levou à classificação de que o município não tem poupança corrente”, explica.   

De acordo com o gestor, a atual administração trabalha desde o primeiro dia de governo para gastar menos em despesa corrente. “A atual administração fixou uma meta de não passar de 85% em despesa corrente e deixar pelo menos 15% para receita de capital, que inclui pagamento de dívidas e obras na cidade e para isso estamos trabalhando, para termos perspectiva de melhora para este ano, porque nós precisamos voltar ter uma nota A ou B para termos condições de obter aporte de recursos caso precisemos recorrer ao mercado externo ou interno”, afirma. 

Em relação ao decreto de calamidade nas finanças municipais, o secretário esclarece que não há intenção da prefeitura de quebrar a ordem das licitações ou das compras. Ele reforça que a atual administração trabalha para que a prefeitura torne-se superavitária. Para isso, foi criado um comitê de controle de gastos, justamente para não gastar mais que o necessário e evitar que a prefeitura apresente déficit fiscal, como ocorreu anteriormente. “Nós temos dito, desde o primeiro dia, que esta calamidade financeira é muito mais didática do que prática. Então precisamos cortar gastos, que estamos cortando desde o primeiro dia, implantamos um severo controle”, declara. 

Em relação aos contratos, Valdivino destaca que não há intenção de rescindir, mas reduzir aqueles que têm gastos excessivos, o que também já está sendo feito. “Se for necessário, faremos sem problemas. Mas a nossa intenção não é esta, é gastar o mínimo possível”. Segundo ele, com a otimização de recursos e priorização de projetos que beneficiem a comunidade, é possível buscar o reenquadramento do município na nota A ou B.

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