Segundo informações da Bloomberg, a possibilidade de um avião sem motor realizar pousos em locais diferentes da “aeronave-mãe” poderia suscitar questões regulatórias junto à FAA, a agência de aviação dos Estados Unidos. No entanto, é provável que o cenário em que o pouso é feito conjuntamente seja interpretado de forma similar aos aviões planadores de menor porte.
A empresa por trás desse projeto está empenhada em tornar essa ideia uma realidade e já desenvolveu dois protótipos de “planador de carga de reboque automatizado”. Atualmente, esses protótipos contam com motor, mas a intenção é aprimorá-los até que a FAA autorize a fabricação de aviões sem motorização.
Além disso, a empresa planeja aprimorar os modelos para torná-los mais leves, utilizando os materiais adequados, e inicialmente transportar cargas de até três toneladas, com a meta futura de atingir capacidade de carga de até dez toneladas.
Os aviões de reboque ofereceriam uma alternativa viável para o transporte de cargas, aproveitando a potência do avião líder, sem a necessidade de adicionar um motor adicional à aeronave. De acordo com a Aerolane, essa abordagem poderia resultar em uma redução de até 65% nos custos de frete e no transporte de carga em geral.
Com investimentos já realizados, a empresa estabeleceu o ano de 2025 como a data inicial almejada para a disponibilidade dos modelos de reboque.