Dirigentes europeus condenam eleições na Rússia que não foram livres nem justas

Internacional Política

Dirigentes da UE condenam falta de liberdade nas eleições presidenciais russas e lamentaram a decisão das autoridades russas de não convidar observadores internacionais. Os dirigentes europeus não pouparam nas críticas às eleições presidenciais russas, considerando que ocorreram num ambiente altamente restrito exacerbado pela guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia. O presidente alemão Frank-Walter Steinmeier não parabenizou Vladimir Putin pela vitória e o Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão apelidou o ato eleitoral de “pseudoeleição”.

Já o Ministério dos Negócios Estrangeiro polaco afirmou que a eleição poderá não ter sido “legal, livre ou justa”. Palavras que foram repetidas pelo alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros. 

“Esta não foi uma eleição livre e justa, nenhuma observação da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, num ambiente altamente restrito. Isto é o que posso dizer diplomaticamente, mas mais do que isso, estas eleições foram baseadas na repressão e na intimidação, e estão a ser realizadas em território ucraniano ocupado, violando a soberania ucraniana”, atirou Josep Borrell.

A UE também lamentou a decisão das autoridades russas de não convidar observadores internacionais para estas eleições.

“Isto é contrário aos compromissos da Rússia que negou aos eleitores e instituições da Rússia uma avaliação imparcial e independente dessas eleições”, disse o bloco dos 27 em comunicado conjunto.

Os líderes europeus também consideraram que “as chamadas eleições” realizadas nos territórios da Ucrânia que a Rússia ocupou temporariamente foram “nulas e sem efeito”.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, chamou o homólogo russo Vladimir Putin de “ditador”.

Fonte: euronews.com.br

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